domingo, 30 de setembro de 2012

Vídeo de Alcy Cheuiche


Encontro com autor Alcy Cheuiche

O autor Alcy Cheuiche visitou Santo Ângelo e lançou a obra Sepé Tiaraju - romance dos Sete Povos das Missões na feira do livro. É muito bom ouvir bons autores. Acho que os alunos que foram à feira ganharam muito em ouvir o autor.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ALCY CHEUICHE

ALCY CHEUICHE Alcy Cheuiche BIOGRAFIA: Alcy José de Vargas Cheuiche nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, a 21 de julho de 1940. Aos quatro anos de idade foi viver em Alegrete, sua terra adotiva, onde aprendeu a ler, escrever e amar vida do campo. Aos 18 anos de idade, prestou vestibular em Porto Alegre na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia e Veterinária. Durante o curso, colaborou em jornais universitários com artigos, contos e poesias. Diplomado em primeiro lugar em sua turma, conquistou uma bolsa de estudos para Paris. Essa experiência universitária brasileira prolongou-se na Europa com três anos de cursos de pós-graduação na França e na Alemanha. Cheuiche é vencedor do prêmio literário Ilha de Laytano com seu conhecido romance histórico A Guerra dos Farrapos. Com seu livro Na Garupa de Chronos, publicado em novembro de 2000, ganhou o Prêmio Açorianos 2001. Em 1998, recebeu dois prêmios literários com seu livro Nos céus de Paris - Romance da vida de Santos Dumont: troféu da RBS como o melhor romance lançado na Feira do Livro de Porto Alegre e troféu Laçador, como o melhor livro publicado no sul do Brasil em 1998. Além disso, recebeu em 2001 a Medalha Mérito Santos Dumont, uma das maiores honrarias da Força Aérea Brasileira. Em 2002, pelo conjunto de sua obra, recebeu a Medalha Simões Lopes Neto, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Em 2005 recebeu a Medalha Oswaldo Aranha da Prefeitura Municipal de Alegrete. Foi Patrono de Feiras do Livro de muitas escolas em todo Rio Grande do Sul e das seguintes cidades: Alegrete, Caçapava do Sul, Gramado, Gravataí e São Sepé. Em 2006 foi eleito patrono da Feira do Livro de Porto Alegre. Entre outras entidades culturais a que pertence, é membro vitalício da Academia Rio-Grandense de Letras e sócio fundador da Associação Gaúcha de Escritores. Na comunicação científica, é Diretor, juntamente com sua esposa Maria Berenice Gervasio Cheuiche, da revista A Hora Veterinária, editada em convênio cultural com a França com 25 anos de publicação (2006).

domingo, 9 de setembro de 2012

SEMANA FARROUPILHA - 2012 - TEMA: NOSSAS RIQUEZAS


"Nossas Riquezas"
07 a 20 de Setembro de 2012
O temário “NOSSAS RIQUEZAS”, para os Festejos Farroupilhas 2012, foi apresentado e aprovado no 59º Congresso Tradicionalista Gaúcho, realizado no mês de janeiro deste ano, na cidade de Pelotas.
O Rio Grande do Sul, inicialmente habitado pelos índios, foi povoado oficialmente a partir de 1737. Todos aqueles que aqui chegaram, contribuíram para a formação do gaúcho nos deixando um legado que fazemos questão de vivenciar e preservar.
Estes bravos, vindos de muitos lugares, trouxeram consigo a determinação e a vocação para o trabalho. Não encontram riquezas como o ouro e a prata, mas as belezas naturais e as manadas de gado e cavalos xucros.
As riquezas do nosso estado, além daquelas da própria natureza, são fruto do trabalho e do espírito empreendedor da população que se formou pela miscigenação de raças e origens as mais variadas.
O temário dos Festejos Farroupilhas deste ano tem a pretensão de poder despertar nas entidades tradicionalistas, nas escolas e em toda a sociedade o interesse pelo estudo e pela divulgação das riquezas do Rio Grande do Sul.
Cada município ou cada Região Tradicionalista poderá selecionar aqueles aspectos que mais o caracterizem. Isso favorecerá a compreensão da geografia, da história e do potencial econômico que o uso das “riquezas” possibilita.
Rendemos homenagem à mãe natureza, pelas maravilhas da nossa paisagem geográfica, e ao povo sul-rio-grandense pelas riquezas que criou e pela cultura que construiu.
1.  FAUNA
               Para fins de estudo da fauna, podemos dividi-la entre animais nativos e animais trazidos de outras partes do mundo. Assim também podemos classificar os animais em três grandes grupos (sem preocupação com as classificações científicas): as aves, os peixes e os animais “terrestres”. Para os Festejos Farroupilhas, sugerimos que cada região do Estado dê destaque aos animais nativos mais presentes no ambiente natural, especialmente aquelas espécies que correm risco de extinção.
2.FLORA
               Em cada canto um encanto de beleza da flora rio-grandense, colorida ou verde, rasteira ou de grande porte. As flores com sua beleza e romantismo, que são simbologias locais, bem como a flor símbolo do estado; as árvores que produzem frutos ou simplesmente abrigam e nos dão sombra. A erva mate (Ilex paraguariensis) quer nos possibilita o preparo do o chimarrão; o Umbú com sua sombra acolhedora; as araucárias características dos campos de cima de serra; as gramíneas que deram condições à expansão da pecuária; os angicos, guajuviras e aroeiras com as quais foram feitos os palanques para os alambrados; as pitangueiras e cerejeiras e seus frutos maravilhosos. .
3.ÁGUA
               A rede de drenagem compreende rios que pertencem à bacia do Uruguai e rios que correm para o Atlântico. Os rios Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí, Guaíba e dos Sinos, entre outros, são razoavelmente aproveitados para a navegação. A água que mata a sede, que irriga as plantações, que possibilita a navegação, que serve de habitat aos peixes, é a mesma que forma cascatas, que move moinhos e turbinas das usinas hidreletricas. Podemos destacar as águas doces internas (rios, lagos, córregos, vertentes) como podemos destacar a água salgada do mar que banha a nossa costa.
4. A AGRICULTURA
               Os nativos plantavam e produziam alimentos (feijão, aipim, batatas, milho). Os açorianos trouxeram o trigo, os imigrantes as videiras e as hortaliças. O trabalho, geralmente anônimo, transformou nosso Estado num dos maiores produtores de grãos do País. A agricultura fornece a maior parte dos alimentos consumidos pela população. Destacar essa atividade, estudar a história da produção agrícola, relembrar os primeiros instrumentos de trabalho e sua evolução, será uma tarefa, alem de prazerosa, também uma forma de homenagem aos homens e mulheres que chamamos “colonos”. Cada município ou cada região destacará e valorizará os produtos mais importantes, desde as hortaliças até o soja, passando pela maça, pelos cítricos, pelo milho ou pela bananeiras.
5. A INDÚSTRIA
               Com a chegada dos imigrantes alemães (e o incremento dos imigrantes italianos, pouco mais tarde) surgem as industrias familiares que foram crescendo e favorecendo e o desenvolvimento industrial marcante no Rio Grande do Sul. As indústrias coureiro-calçadista, metalúrgica, moveleira, química, cerâmica, do vestuário, etc. serão destacadas segundo o que melhor representar essa riqueza para o município. Podemos destacar a evolução, seja tecnológica, seja de processos de produção, valorizando o trabalho do homem e sua engenhosidade.  .
6. O COMÉRCIO
               As trocas ou a comercialização de produtos, a atividade marcante dos mascates, as primeiras casas de comercio, os armazéns, bem como as formas históricas de pagamento merecem ser estudadas. O comércio interno e externo (exportação), como fator produtor de riqueza. Percorrer o caminho entre os primeiros comércios de “secos e molhados” até o comércio realizado pela internet, será um exercício de valorização da nossa história e da nossa gente.
7. A PRODUÇÃO DE ENERGIA
               Fator fundamental para o desenvolvimento das sociedades. A produção energética, representada pelas hidrelétricas, termelétricas (o carvão), parques eólicos, além da transformação do petróleo em combustível, é uma das nossas riquezas. A energia que ilumina nossas casa e ruas, que permite o funcionamento das indústrias, que traz confortos ao homem é a mesma que garante o funcionamentos dos hospitais e o transporte moderno.
8. EXTRATIVISMO
               A atividade de extração de riqueza, especialmente do subsolo, mesmo que não tenha sido uma atividade econômica fundamental do nosso Estado, merece ser valorizada e destacada. O carvão que move as termelétricas, a areia como elemento fundamental da construção civil, as pedras preciosas ou semipreciosas ou a argila com que são produzidas telhas e tijolos, o calcário utilizado na agricultura, são, atualmente, riquezas importantes. Cada região identificará os produtos que mais caracterizem a atividade extrativa e poderá destacar os cuidados a preservação e recuperação das áreas nas quais essa atividade é desenvolvida.
9. CULTURA
               O valor da cultura para a sociedade gaúcha, pode não ser monetário, mas tem grande importância para a fixação da identidade regional. Valorizar a cultura típica, manifestada pelas mais variadas formas (música, dança, literatura, usos e costumes, indumentária, etc.) é uma forma de fortalecer o caráter espiritual e a auto-estima da sociedade. Sob o ponto de vista econômico, a cultura tem sido importante para o desenvolvimento do turismo, especialmente o interno (observa-se  o caso dos rodeios). Festividades, como os Festejos Farroupilhas, baseados na cultura e na história regionais, tem sido importantes e movimentam um volume significativo de recursos.
Odila Paese Savaris
Pedagoga – Conselheira do MTG-RS